Edição do primeiro semestre tem 237.128 vagas em 128 instituições de todo o país. Período de inscrição foi prorrogado até domingo (26) após erros nas notas do Enem. Segundo o MEC, acesso ao sistema foi restabelecido às 12h.
As inscrições do 1º semestre de 2020 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foram abertas na madrugada desta terça-feira (21). O sistema permite que o estudante concorra a 237,1 mil vagas em universidades federais de todo o país.
Logo após o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) liberar as inscrições no site do Sisu, estudantes relataram lentidão e dificuldades para se candidatar às vagas das universidades federais.
O G1 entrou em contato com o Inep, responsável pelo exame, para pedir um posicionamento sobre o caso. O instituto informou que os esclarecimentos deveriam ser pedidos ao Ministério da Educação (MEC). Procurado, o MEC informou às 12h que o sistema já havia sido restabelecido e que o problema era ocasionado pelo grande número de acessos simultâneos de usuários – no entanto, o G1 continuou encontrando lentidão e erro no acesso ao sistema por volta das 12h20.
Por volta das 9h, o site não estava reconhecendo a seleção do captcha, mecanismo que evita que evita o ataque de robôs. Candidatos também relataram que o site dava erro na seleção do curso.
De madrugada, usuários reclamaram nas redes sociais sore uma mensagem que surgia logo depois de clicarem no botão ‘Fazer inscrição’: os estudantes eram redirecionados para uma página com o aviso de que as “inscrições estão encerradas”. Quem conseguia incluir os dados pessoais para prosseguir com a inscrição reclamou de falhas na autenticação.
Alerta na página no Sisu na madrugada desta terça-feira (21) — Foto: Reprodução/Sisu
Podem participar os candidatos que fizeram o Enem em 2019 e não tiraram nota zero na prova de redação. Nesta edição, são 237.128 vagas em 128 instituições de todo o país.
Cada candidato poderá se inscrever em até duas vagas, especificando a ordem de preferência e o turno no qual pretende estudar.
Também é necessário definir a modalidade na qual o aluno se encaixa – ampla concorrência ou alguma relativa às ações afirmativas (com critérios raciais ou sociais).
O que o candidato deve saber sobre a inscrição do Sisu:
As inscrições vão de 21/1 a 26/1;
É possível escolher dois cursos (primeira e segunda opção);
O sistema atualiza uma vez ao dia e muda a ordem dos inscritos conforme a nota do Enem;
A primeira atualização será divulgada a partir da 0h de 23/1;
Recomenda-se que o estudante entre no sistema uma vez ao dia para saber se a disputa pela vaga ainda é viável ou se prefere mudar de curso;
O resultado da chamada regular sai no dia 28/1;
Se for aprovado na segunda opção de curso, o candidato não será incluído na lista de espera da primeira opção (leia mais abaixo);
O prazo para escolher participar da lista de espera é de 29/1 a 04/2;
A convocação da lista de espera será no dia 7/2 a 30/4;
Cronograma do Sisu 2020
Abertura das inscrições: 21 de janeiro (terça-feira)
Fim das inscrições: 23h59 de 26 de janeiro (domingo)
Resultado: 28 de janeiro
Prazo para participar da lista de espera: 29/1 a 04/2
Convocação dos candidatos em lista de espera: 07/2 a 30/4
Por volta das 9h, o site não estava reconhecendo a seleção do captcha, mecanismo que evita que evita o ataque de robôs. Candidatos também relataram que o site dava erro na seleção do curso.
De madrugada, usuários reclamaram nas redes sociais sore uma mensagem que surgia logo depois de clicarem no botão ‘Fazer inscrição’: os estudantes eram redirecionados para uma página com o aviso de que as “inscrições estão encerradas”. Quem conseguia incluir os dados pessoais para prosseguir com a inscrição reclamou de falhas na autenticação.
Alerta na página no Sisu na madrugada desta terça-feira (21) — Foto: Reprodução/Sisu
Podem participar os candidatos que fizeram o Enem em 2019 e não tiraram nota zero na prova de redação. Nesta edição, são 237.128 vagas em 128 instituições de todo o país.
Cada candidato poderá se inscrever em até duas vagas, especificando a ordem de preferência e o turno no qual pretende estudar.
Também é necessário definir a modalidade na qual o aluno se encaixa – ampla concorrência ou alguma relativa às ações afirmativas (com critérios raciais ou sociais).
O que o candidato deve saber sobre a inscrição do Sisu:
As inscrições vão de 21/1 a 26/1;
É possível escolher dois cursos (primeira e segunda opção);
O sistema atualiza uma vez ao dia e muda a ordem dos inscritos conforme a nota do Enem;
A primeira atualização será divulgada a partir da 0h de 23/1;
Recomenda-se que o estudante entre no sistema uma vez ao dia para saber se a disputa pela vaga ainda é viável ou se prefere mudar de curso;
O resultado da chamada regular sai no dia 28/1;
Se for aprovado na segunda opção de curso, o candidato não será incluído na lista de espera da primeira opção (leia mais abaixo);
O prazo para escolher participar da lista de espera é de 29/1 a 04/2;
A convocação da lista de espera será no dia 7/2 a 30/4;
Cronograma do Sisu 2020
Abertura das inscrições: 21 de janeiro (terça-feira)
Fim das inscrições: 23h59 de 26 de janeiro (domingo)
Resultado: 28 de janeiro
Prazo para participar da lista de espera: 29/1 a 04/2
Convocação dos candidatos em lista de espera: 07/2 a 30/4
Após repercussão negativa, o Ministério da Educação vai revogar a portaria publicada nesta quarta-feira que determina o retorno das aulas das universidades federais a partir de janeiro.
A portaria pegou de surpresa as instituições federais, que estão com as aulas presenciais suspensas desde março devido à pandemia do novo coronavírus. A pasta foi criticada por não ter discutido a medida antes com as universidades e por tê-la tomado exatamente quando o país vive um nova alta de casos e internações, com aumento preocupante da ocupação de leitos na rede de saúde.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, declarou à CNN Brasil que não esperava tanta resistência. “Quero abrir uma consulta pública para ouvir o mundo acadêmico. As escolas não estavam preparadas, faltava planejamento”, afirmou. O ministro disse também que o governo vai liberar o retorno somente quando as instituições estiverem confiantes.
O epidemiologista Pedro Hallal, reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), criticou a medida, classificando como “ato nulo”:
— As universidades públicas têm autonomia garantida pela Constituição. Com todo respeito, não cabe ao MEC decidir sobre isso. O objetivo da portaria foi jogar os alunos contra as universidades. Com as pausas decorrentes da chegada da pandemia, muitos deles ficaram ansiosos, com a formatura atrasada.
Os estudantes interessados em participar do programa Universidade para Todos têm até a próxima terça-feira (24) para efetivar a inscrição. Voltado para os alunos da rede pública de ensino matriculados no 3º ano do Ensino Médio, 4º ano da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio e egressos no segmento de ensino, o edital dispõe de 12.105 vagas. A inscrição deve ser realizada no Portal da Educação, através do link.
No ato da inscrição, o candidato deverá fazer a opção para um único município, local de funcionamento e turno que deseja cursar. O candidato informará, obrigatoriamente, o número do seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) e criará uma senha de seis a oito dígitos, o que dará origem a um nome de usuário para o acesso ao endereço de inscrição. Além de poder fazer alterações sobre a inscrição pelo sistema, o candidato também poderá tirar dúvidas sobre o processo pelo telefone 0800 285 8000, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 18h, ou pelo e-mail: upt@educacao.ba.gov.br.
A mesma importância teve a votação na Câmara, em que, pouco após tentativa frustrada do governo federal de desfigurar a proposta, se construiu um consenso sobre o que seria possível aprovar na Casa. Ficou clara a possibilidade de colocar as instituições democráticas que construímos a duras penas no Brasil para funcionar, desde que conversas relevantes e desarmadas aconteçam.
A narrativa de que, para a Educação, não faltam recursos e sim gestão pôde ser substituída pela evidência de que gastamos por aluno em Educação Básica menos da metade do que a média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pagamos muito menos que eles a nossos professores. Com isso, reduzem-se as chances de construirmos um ensino público de qualidade, mesmo que a gestão seja aprimorada.
Por essas razões, ganhou especial relevância a aprovação de um Fundeb permanente, por estar no corpo da Constituição, (e não mais em Disposições Provisórias) e mais redistributivo, logrando chegar onde ele é mais urgente, nos municípios com menos recursos.
Resta agora colocar a gestão da política educacional como prioridade da agenda, tanto na legislação infraconstitucional quanto na prática cotidiana em cada escola, para assegurar educação de qualidade para todas as crianças e jovens.